Tempo para soluções é o lema do 6th World Water Forum iniciado ontem e segue até dia 17/03, na França.
O evento ocorre a cada três anos, sob organização do Conselho Mundial da Água, formado por aproximadamente 400 integrantes de 140 países.
O objetivo do fórum é elaborar metas técnicas e políticas para a conservação, proteção, planejamento, gestão e uso da água em todo o planeta. Nas discussões, haverá espaço para o Banco Mundial e o Banco Central Europeu falar sobre o financiamento de projetos relativos à água.
Segundo dados da ANA (Agência Nacional das Águas) o Brasil produz cerca de 12% da água doce superficial do planeta e aqui também está localizada grande parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica.
A reunião foi aberta com chamados de advertência das Nações Unidas de que as mudanças climáticas e o crescimento demográfico provocaram um aumento da pressão mundial sobre a água.
Declarando que "os desafios são imensos e os números são tenazes", o chefe de governo francês lembrou que "o número de seres humanos que não têm acesso à água potável são contabilizados em bilhões". E "o número de mortos a cada ano devido aos riscos sanitários é contado em milhões", acrescentou Fillon. "Esta situação não é aceitável", declarou o primeiro-ministro, que é também titular do ministério de Ecologia da França.
Um relatório da ONU divulgado ontem (12/03) afirma que a demanda pela água é tal que será necessária uma mudança radical dos hábitos de seu uso.
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