Se o Brasil dobrar sua frota de carros até 2030 vai emitir 88 megatoneladas de CO2 por ano (Coppe/RJ)
imagem em: Notícias Automotivas
Já não era sem tempo que as discussões sobre o aumento do uso dos transportes individuais no mundo participarem dos debates sobre as reduções dos gases de efeito estufa e as mudanças climáticas.
Uma das metas efetivas será aumentar a eficiência energética dos automóveis, se forem tomados os parâmetros da União Européia. De acordo com estes parâmetros, mesmo com o aumento da frota, as emissões podem ser reduzidas.
Mas não é só o Brasil que está neste patamar, pois os países em desenvolvimento como a China e a Índia tem aumentado o crescimento do setor de transportes (ONU-IPCC).
A eficiência energética reduz a emissão do dióxido de carbono, as quais podem durar até 200 anos na atmosfera, e respondem por 50% do efeito estufa.
O programa Inovar-Auto, é um programa brasileiro, de incentivo para o aumento da eficiência energética dos automóveis. São metas subordinadas ao incentivo fiscal, com redução do IPI. A meta é alcançar 12,08% de economia de energia nos automóveis até 2017. Para estar nos parâmetros estabelecidos pela União Européia, precisa ser alcançada a meta de 18,84%, significa que os carros emitiriam 130 gramas de CO2/Km em 2017. Mas numa projeção para 2021, a União Europeia pretende atingir a meta de emitir apenas 95 g CO2/Km, e a montadora que não atingir a meta, deverá pagar multa sobre as unidades de carros vendidas e a quantidade de emissões acima da meta. Se o Brasil conseguir as mesmas metas, deverá emitir 68 megatoneladas de CO2, em 2030.
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