Monday, January 24, 2011

NORCs - Northerm Rim Countries (Países do Extremo Norte)


NORCs - Northerm Rim Countries (Países do Extremo Norte)

"Norc" é a abreviação de "Northern Rim Countries", os países da Orla Norte que circulam o pólo Norte, que caminham para ser a 4a. maior força econômica do planeta, logo após os BRICs (Brasil, Russia e China).


Imagem: Pólo Norte e os NORCs: Canadá, Alasca(EUA), Groelândia(DIN), Países Nórdicos (Finlândia, Suécia, Noruega, Sibéria (Rússia)





O Ártico, é uma imensa região marítima que se estende ao redor do pólo norte, coberta por uma camada de gelo que se estende além dos limites de diversos países da Europa, América e Ásia, compreendendo o Canadá, Alasca(EUA), Goenlândia (DIN), Finlândia, Suécia, Noruega e Sibéria (Rússia).

Em setembro de 2008, através de imagens de satélite do Instituto de Física Ambiental da Universidade de Bremem (Alemanha), pode-se observar a imensa massa de gelo totalmente circundada pelo mar, uma ilha de gelo, jamais observada antes pela humanidade, apontando para novas rotas marítimas entre as Américas e a Ásia.

Imagem: A ilha gigante de gelo



Normalmente não prestamos muita atenção nestes países e de acordo com Laurence C. Smith no livro "The World in 2050", deverão se destacar antes mesmo da metade do século 21. Com o aquecimento global tendo previsões de aumento de 4 graus Celsius para esta região, à taxa de 1 a 2 graus por década (já mensuráveis) o gelo polar irá diminuir, senão desaparecer totalmente, hoje já acontece em algumas áreas no verão polar, ao ponto de que não somente terras localizadas abaixo do gelo, mas minerais e petróleo, tornar-se-ão economicamente viáveis. Um crescimento econômico e demográfico acelerados pelo aquecimento e pela globalização.
Enquanto o resto do planeta sofrerá consequências nefastas, esta região será uma alternativa atraente e possível, com temperaturas mais amenas, solo rico para produção de alimentos e sub-solo com imensas riquezas minerais a serem exploradas.
De acordo com a Convenção da ONU sobre Direito do Mar, assinada em 1982, os cinco países poderão estender suas soberanias para além do limite de 200 milhas náuticas (370 km), se for comprovado que o fundo do mar é uma extensão de sua placa continental. Trocado em miúdos, Uma “fatia” do pólo, seguindo as linhas angulares do mapa, a partir de cada país até o ponto central do pólo, que hoje ainda é gelo, e que não contempla nenhum terreno, chão pisável na superfície, por assim dizer. Será isso possível?  Sem o gelo o que sobra: mar e suas profundidades, que abriga um imensos depósitos de minerais e petróleo  reivindicados a priori, os direitos de exploração e comercialização, bem como seus lucros, naturalmente.  A mudança climática e o aumento da temperatura na região da tundra Siberiana e na Groelândia, deixará exposto o permafrost (solo continental abaixo do gelo), que possibilitará  um aumento na produção de culturas, na população humana (imigrações) animal (migrações) e na exploração dos recursos naturais.
Além das emissões de CO2 serem aceleradas pelo maior consumo de carvão e petróleo, pela sede de energia da sociedade capitalista contemporânea, o degelo do ártico liberará gás metano CH4 em quantidades nunca vistas. Gás gerado pela decomposição de animais e plantas, aprisionados no solo congelado, tem a capacidade de aquecimento até 25 vezes maior que o gás carbônico, além de acidificar os oceânos e atmosfera.
Uma faca de dois gumes, um amplo desenvolvimento da região e o tráfego marítimo possível, serão aceleradores das emissões de “gases estufa”  e do próprio aquecimento global.
Referências:



Metano no ártico:
http://www.nature.com/climate/2009/0904/full/climate.2009.24.html
http://blogdaterra.com.br/2009/03/06/metano-o-gigante-adormecido-do-aquecimento-global-ira-despertar/
http://www.funverde.org.br/blog/archives/3815

O livro:
Laurence C. Smith "The World in 2050 - Four Forces Shaping Civilization's Northern Future" ("O Mundo em 2050 - Quatro Forças que Moldarão o Futuro da Civilização no Norte"; Dutton, 2011, 322 págs.
http://www.amazon.com/World-2050-Shaping-Civilizations-Northern/dp/0525951814
http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703989304575504110335459830.html


Convenção da Onu sobre o Direito do Mar
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL580379-5603,00-PAISES+BANHADOS+PELO+ARTICO+DISCUTEM+POSSE+DA+REGIAO.html
http://www2.mre.gov.br/dai/m_1530_1995.htm
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100711/not_imp579461,0.php

Imagens da nasa
http://www.nasa.gov/centers/goddard/earthandsun/climate_change.html


Tuesday, January 18, 2011

Ano Internacional da Química - 2011: Chemistry for a better world

2011 Ano Internacinal da Química: Química para um mundo melhor


Na 63ª sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)  foi aprovado e proclamado, para 2011, o Ano Internacional da Química, conferindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) a coordenação das atividades mundiais. O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química.

O Ano Internacional da Química tem como meta promover, em âmbito mundial, o conhecimento e a educação química em todos os níveis. Além da celebração dos inúmeros benefícios da Química para a humanidade, o AIQ tem como meta uma ação mundial sob o slogan CHEMISTRY FOR A BETTER WORLD (Química para um mundo melhor), coordenada pela UNESCO/IUPAC. Seu objetivo principal é a educação, em todos os níveis, e uma reflexão sobre o papel da Química na criação de um mundo sustentável.

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