Friday, January 20, 2012

Os Direitos da Natureza, “La Pacha Mama”, na Constituição do Equador.

 



Os Direitos da Natureza, ou los derechos de la natureza ou La Pacha Mama, na Constituição do Equador.

A Contituição do Equador (2008) nos artigos 41 e 42 reconheceu os direitos intrínsecos da Naturreza e está causando muitas discussões na doutrina do direito e por certo é um ponto de partida para uma mudança do paradigma antropocêntrico que norteia os atos da humanidade.
O antropocentrismo dita as regras de dominação sobre a natureza, como se o ser humano fosse seu proprietário e pudesse fazer com ela o que bem ententer, e o faz.
Em nossas sociedades mundiais, juridicamente, natureza e tudo que a constitui, seres vivos e não vivos não humanos são considerados como propriedade, a coisa em si, e coisas não tem direito.
Vivenciamos neste início de século mudanças drásticas,  ambientais, climáticas  e sociais e mudanças de paradigmas são absolutamente necessárias para alterarmos o quadro da insustentabiliade planetária.
Temos interferido brutalmente nos ciclos ecológicos da Natureza numa relação de poder sobre o que chamamos de “recursos naturais”, sem considerar os direitos da terra, dos animais e da vagetação.
A Constituição do Equador, amplamente discutida pela sociedade civil, formada quase 50% de descendentes de indígenas, vem nos fornecer uma reflexão necessária e indispensável sobre como nos comportamos a respetido da Natureza e dos Seres vivos. 
É um inovação que parte de uma nação, de um povo que resgata sua tradição e sabedoria.
Numa tradução livre, o Artigo 71 diz: “A Natureza ou Pacha Mama,  a qual produz e reproduz a vida, tem direito ao respeito integral  à sua existência e à manutenção e regeneração de seus ciclos vitais, estrutura, função e processos evolutivos. Todas as pessoas, comunidades, povo ou nação poderá exigir das autoridades públicas o cumprimento dos direitos da natureza. O Estado incentivará ãs pessoas civis e jurídicas a à coletividades, a protegerem a natureza, e promoverá o repeito à todos os elementos que formam umm ecossistema.”
As possibilidades de extensão destas idéias para o restante do mundo não é mais utopia, mas sim ousadia necessária.
Vários grupos discutem o tema ao redor do planeta e um  estará levando a discussão para a Cimeira da Terra 2012, no Rio de Janeiro.
Deverão ser entregues 1 milhão de assinaturas a favor da Dclaração Universal dos Direitos da Mãe Terra.
Mudar o paradigma antropocênctrico não será fácil. Exige uma mudança cultural em nossas relações com a natureza e os seres vivos não humanos e uma transformação nos nossos sistemas de governança.


Para ler mais visite os links:
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/artigos/noticia=729437
http://therightsofnature.org/conferences/framework-for-our-planet/
http://www.thepetitionsite.com/1/yes-to-rights-of-nature/

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